Vender está te gerando estresse?
Na semana passada, navegando pelas redes sociais, um post chamou bastante a nossa atenção — primeiro pelo tema, e segundo, por reconhecermos o que ele retratava.
A publicação mencionava uma pesquisa da Way Minder, startup voltada à saúde mental e ao bem-estar de líderes e equipes, que mede índices de burnout em organizações.
Mas antes de falar dos resultados, é importante entender o que é o burnout — porque, embora o termo esteja cada vez mais presente nas mídias e empresas, ainda existe quem acredite que é “frescura” ou “falta de vontade”.
O que é o burnout?
Segundo o Ministério da Saúde, a Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional caracterizado por exaustão extrema, estresse e esgotamento físico, resultante de situações de trabalho desgastantes que exigem alta competitividade ou responsabilidade constante.
É uma condição comum entre profissionais que atuam sob pressão diária — como médicos, professores, jornalistas, policiais e, claro, vendedores e líderes comerciais.
O termo vem do inglês:
“burn” = queima
“out” = exterior
Ou seja, literalmente: “queimar por fora”.
A pesquisa da Way Minder
O estudo analisou mais de 600 profissionais de 17 organizações e identificou as áreas corporativas mais afetadas por burnout no Brasil, em uma escala de 1 a 6:
- Recursos Humanos
- Vendas
- Educação
- Liderança
- Administrativo
- Tecnologia da Informação
Talvez a amostragem pareça pequena, mas o dado reflete uma realidade perceptível: o departamento comercial está entre os mais vulneráveis ao esgotamento.
E essa vulnerabilidade não é apenas resultado da pressão por metas — é também fruto de falta de estrutura, processos frágeis e gestão desalinhada.
O sintoma não é o problema
Quando um vendedor ou gestor chega ao limite, o que costuma acontecer nas empresas?
Busca-se uma solução rápida —
um “remédio” para os sintomas:
- Rotatividade alta? Faz um discurso motivacional.
- Queda nas vendas? Cria uma campanha de incentivo.
- Desorganização? Cobra mais produtividade.
Essas ações podem até surtir efeito imediato, mas são
injeções de curto prazo.
Elas maquiam o problema, mas
não tratam a causa.
A causa real: falta de diagnóstico e estrutura
Na
WIA, nossa abordagem é diferente.
Antes de qualquer “receita”, nós
diagnosticamos a saúde do seu processo de vendas.
Porque, em muitos casos, não é falta de esforço das pessoas — é falta de clareza, estratégia e organização.
Quando o processo comercial é desenhado com base em
método, cultura e propósito, o time não precisa trabalhar mais:
ele trabalha com mais inteligência.
Conclusão
O burnout no comercial é um sinal de que algo está errado
no sistema, e não apenas no indivíduo.
É um alerta para que as empresas olhem para seus times não como engrenagens, mas como pessoas — que precisam de estrutura, reconhecimento e equilíbrio.
Tratar o sintoma é fácil.
Mas só ao identificar e cuidar da causa é que se conquista
resultados sustentáveis — e uma equipe saudável, produtiva e orgulhosa do que faz.
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