Não é que aprender é chato, mas como você se desenvolve?

WIAEDUCA • 9 de maio de 2023

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“Saber e não fazer, é não saber.” Essa frase, tão simples e direta, nos convida a refletir sobre como aprendemos e aplicamos o que aprendemos — especialmente em um mundo que exige atualização constante.

Desde os primeiros anos de escola, muitos de nós fomos condicionados a buscar a resposta certa, estudar apenas para a prova e fazer o mínimo para “passar de ano”. Pouco se falava sobre perguntar bem, interpretar, compreender e aplicar.

Essa forma de aprender, focada em resultado imediato e pouco conectada com propósito, acaba nos acompanhando na vida adulta — e, consequentemente, dentro das empresas.

Como aprendemos (ou deixamos de aprender)

Na escola, a maioria de nós foi ensinada a valorizar habilidades técnicas e a desvalorizar as artísticas ou interpessoais. O resultado? Profissionais tecnicamente competentes, mas com dificuldade de se comunicar, de cooperar e de aplicar conhecimento de forma significativa.

Agora imagine se tivéssemos aprendido desde cedo a:

  • Perguntar com intenção;
  • Compreender o sentido das respostas;
  • Aprender com propósito e aplicabilidade;
  • Valorizar a cooperação em vez da competição;
  • Desenvolver habilidades diferentes para se conhecer melhor.

Provavelmente, nossa relação com o aprendizado seria muito mais prazerosa e eficiente.

O aprendizado dentro das empresas

Nem sempre o investimento em treinamentos e cursos gera transformação real. Muitas empresas aplicam programas prontos, desconectados da realidade e da cultura da equipe.

É comum vermos colaboradores participando de palestras inspiradoras, mas que no dia seguinte voltam à rotina sem conseguir aplicar o que ouviram.
Nesse cenário, o treinamento se torna
um custo e não um investimento, porque falta continuidade, suporte e contextualização.

Algumas perguntas que ajudam a repensar essa prática:

  • O que é “resultado” para a sua empresa?
  • O que é “resultado” para você?
  • Os métodos e ferramentas atuais estão alinhados com esses objetivos?

A confusão entre informação e aprendizado

Vivemos na era da informação — e paradoxalmente, isso pode nos afastar do verdadeiro aprendizado.

Com tantas recomendações e conteúdos, é fácil se perder entre o que é essencial e o que é apenas mais uma tendência.
Ler, estudar e se atualizar são práticas valiosas, mas quando feitas
sem direção ou propósito, acabam sendo exaustivas e frustrantes.

Não se trata de fazer tudo. Trata-se de fazer o que faz sentido para você.
De compreender o porquê de estar aprendendo algo e como isso pode ser útil na sua vida e no seu trabalho.

Aprender com sentido: a chave para o desenvolvimento

A vida real não é feita apenas do que gostamos — temos responsabilidades, contas, prazos e obrigações.
Mas se pudermos inserir aprendizado que
traga propósito e satisfação, o caminho se torna mais leve.

Pergunte a si mesmo:

  • O quanto eu realmente gosto do que faço?
  • Sei identificar o que me faz bem e o que me desgasta?
  • Tenho buscado apoio e ferramentas para desenvolver novas habilidades?

Essas perguntas são o ponto de partida para um aprendizado com sentido, aquele que transforma e não apenas informa.

Nosso desafio: transformar aprendizado em prática

No Departamento Comercial, o aprendizado vai além de técnicas de venda.
Ele envolve
apoio humano, interpretação, prática e continuidade.
Falta, muitas vezes, acolhimento e acompanhamento após o treinamento — o famoso “e agora, como aplico isso?”.

Por isso, acreditamos que aprender com suporte, troca e acompanhamento faz toda a diferença.
Aprender com quem entende o seu mercado, respeita a sua cultura e te ajuda a aplicar o que aprendeu
no contexto real.

Conclusão

Aprender é mais do que acumular informações.
É refletir, aplicar e transformar o conhecimento em resultado — profissional e pessoal.
Porque, no fim das contas,
saber e não fazer, é não saber.

E você, já viveu experiências em que o aprendizado fez (ou não fez) sentido para a sua realidade? Compartilhe conosco — queremos te ouvir.

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